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Networking: O que ninguém te conta (mas você precisa saber)

  • Foto do escritor: Irhis Consultoria
    Irhis Consultoria
  • 20 de abr.
  • 3 min de leitura

Você já se sentiu meio perdido em eventos, sem saber como puxar assunto com alguém novo? Ou teve vontade de trocar uma ideia com alguém da sua área, mas ficou com receio de parecer “forçado”?


Calma, você não está sozinho(a). A verdade é que a maioria de nós não foi ensinada a fazer networking — e muito menos a gostar disso. Mas e se a gente te dissesse que o networking pode ser muito mais natural, leve e até divertido do que parece?


Networking: o que é de verdade?

Mais do que um “rolê de gente importante”, o networking é uma rede de relações de confiança. É quando você conhece alguém, troca ideia, aprende algo novo e, quem sabe, no futuro, ajuda essa pessoa — ou é ajudado por ela.


E isso vale para estágios, projetos, pesquisas, eventos… e até amizades!


Segundo a Psicologia Organizacional e do Trabalho, os vínculos que criamos no ambiente profissional não nascem do nada: eles são construídos com base em percepção de justiça, suporte e reciprocidade​.


Por que você, jovem profissional, precisa disso?

No contexto atual do mundo do trabalho — cada vez mais dinâmico, instável e conectado — quem tem uma boa rede de contatos sai na frente. Mas isso não é só sobre "conseguir uma vaga". É sobre criar capital social — um recurso valioso que, segundo a POT, influencia diretamente nos vínculos organizacionais, no senso de pertencimento e no desenvolvimento profissional contínuo​.


Veja alguns motivos reais e urgentes:


  • Autoconhecimento e direcionamento: Conversar com pessoas da área te ajuda a entender melhor quem você é profissionalmente, o que gosta, o que não curte, e onde pode ou quer atuar.

  • Identidade e posicionamento: Ao se conectar com outros jovens profissionais e líderes da área, você começa a construir uma marca pessoal: como as pessoas te percebem, lembram e recomendam.

  • Oportunidades que não aparecem em editais: Projetos inter-EJs, mentorias, indicações, colaborações em pesquisa, dicas de eventos... Muitas oportunidades circulam fora dos canais oficiais, e chegam primeiro pra quem está por perto.

  • Troca de conhecimento e aprendizagem ativa: Networking não é só sobre se promover — é sobre aprender com os outros. Ouvir experiências de colegas e profissionais mais experientes pode poupar erros e acelerar sua curva de aprendizado.

  • Pertencimento e apoio emocional: Fazer parte de uma rede acolhedora reduz a sensação de solidão nas transições profissionais. Ter com quem contar quando surgem dúvidas ou inseguranças muda tudo.


Como fazer isso na prática?
  1. ESTEJA ONDE AS CONEXÕES ACONTECEM

    Eventos da faculdade, palestras e workshops, não vá só pra cumprir presença. Vá com curiosidade e disposição pra conversar.


    Antes do evento, pesquise sobre quem estará lá. Depois, se conecte com quem conheceu. É um gesto simples, mas que já te diferencia.


  2. LINKEDIN

    Não subestime o poder de um perfil bem cuidado.

    ❗Dica rápida: compartilhe aprendizados dos projetos da Irhis, reconheça colegas, marque mentores e comente em posts relevantes.


    E o mais importante: não tenha vergonha de puxar conversa. Pode ser um simples: “Oi! Vi que você participou do evento X também, queria saber o que achou!”.


  3. CRIE OPORTUNIDADES DE TROCA, NÃO DE FAVOR

    Ofereça antes de pedir. Convide alguém pra um bate-papo rápido sobre algo que você está aprendendo. Chame pra cocriar uma capacitação. Indique um curso ou artigo que achou massa.


    Networking também é um gesto de generosidade intelectual.


  4. MANTENHA A CONEXÃO VIVA

    Depois da conversa inicial, mande uma mensagem de agradecimento, compartilhe uma novidade que lembrou a pessoa ou marque ela quando surgir algo que tenha a ver com o que conversaram.


    Não precisa ser constante. Basta ser genuíno e relevante.



O networking é uma habilidade — e pode ser treinada


No início pode parecer desconfortável, mas, como qualquer outra habilidade, quanto mais você pratica, mais natural se torna.


E lembre-se: a melhor forma de ser lembrado(a) é ser presente, gentil e colaborativo(a).



 
 
 

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